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  • Muito se fala sobre o tratamento do alcoolismo e de outros vícios para que sejam mantidos sob controle. Mas afinal, por que a dependência química não tem cura?

    De acordo com um estudo conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz, pelo menos 3,5 milhões de brasileiros já consumiram ou ainda consomem algum tipo de droga ilícita. Se contabilizarmos o número de pessoas que usam drogas lícitas, como o álcool e o cigarro, temos resultados ainda mais assustadores.

    Os problemas de saúde desencadeados pelo vício parecem não ser o suficiente para alertar a população sobre os riscos. A dependência química é uma doença complexa e repleta de comorbidades, sendo fundamental levar a sério a discussão a respeito disso.

    Um dos argumentos mais importantes está no fato de que a dependência química não tem cura. Uma vez viciado, o dependente terá que lidar com a doença pelo resto da sua vida para mantê-la controlada.

    Continue acompanhando e entenda melhor as razões para que isso aconteça e como acontece o tratamento da dependência química.

    Por que a dependência química não tem cura definitiva?

    De acordo com a especialista em psiquiatria Suele Serra, a dependência química não tem cura pois é uma doença crônica e progressiva. De qualquer forma, ela é tratável.

    Mesmo pacientes que realizam tratamento estão sujeitos a recaídas, principalmente nas primeiras fases da desintoxicação e recuperação. Não é à toa que o percentual de pacientes que recaem chega a 60%. Esse é um nível muito semelhante ao de outras doenças crônicas com recidivas, tais como a hipertensão arterial e a diabetes.

    Considerando isso, é imprescindível que o dependente químico tenha um acompanhamento terapêutico contínuo. Com o apoio de especialistas médicos e grupos de ajuda, é possível reverter o quadro e obter resultados melhores no longo prazo.

    Como acontece o tratamento da dependência química?

    Já que a dependência química não tem cura, o tratamento ocorre com o objetivo de manter o vício sob controle. Isso é muito importante para evitar recaídas, reduzir a ocorrência de outras doenças e manter as relações pessoais, familiares e profissionais mais saudáveis também.

    O tratamento visa despertar a consciência sobre alterações cognitivas, comportamentais e sociais ocasionadas pela droga. Tudo isso é trabalhado concomitantemente com a desintoxicação e manutenção da sobriedade.

    Para tanto, o tratamento envolve diversos profissionais e especialidades. Assim, as fases de evolução do controle da doença ocorrem da seguinte forma:

    1. Pré tratamento

    Inicialmente, é comum que o paciente negue que está doente e que precisa de ajuda. Ele acredita que tem o controle da situação e resiste às intervenções de amigos e familiares.

    Antes de partir para uma internação forçada (involuntária ou compulsória) é importante tentar uma abordagem que já serve como um pré tratamento. Contudo, isso deve ser feito com a orientação de profissionais para que o dependente químico possa ter as suas objeções contornadas.

    2. Diagnóstico

    Uma consulta médica, na qual o próprio profissional deixará bem claro para o paciente que a dependência química não tem cura, são levantadas as características particulares de cada caso. A ideia é identificar as razões do vício e qual é o nível de toxicidade com a qual o tratamento terá que lidar para maiores chances de sucesso.

    3. Ação

    Uma vez diagnosticado como dependente químico, o paciente recebe um plano de ação personalizado as suas necessidades. Assim, tanto ele como a família pode se planejar para lidar melhor com o tratamento e respeitar todas as suas fases para que o paciente possa voltar a viver livre das drogas.

    O mais indicado é que isso ocorra em um ambiente controlado. Por isso, é necessária a internação em uma clínica de recuperação, também chamada reabilitação. O prazo pode variar de 3 a 6 meses.

    4. Manutenção

    Depois de completamente desintoxicado e consciente da necessidade de monitoramento contínuo da dependência química, vem a fase da manutenção. Mesmo que não esteja internado, é importante que o dependente frequente grupos de ajuda e a terapia. Desse jeito, é possível se afastar das recaídas.

    Pronto! Agora que você já sabe um pouco mais sobre porque a dependência química não tem cura e como acontece o tratamento, não hesite em procurar por ajuda especializada no Grupo Nova Vida. Entre em contato conosco e tire as suas dúvidas

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